quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Novas Metodologias Aplicadas ao Ensino de Zoologia, Com Foco nos Peixes Ornamentais

Em Projeto intitulado Percepção dos estudantes acerca das Novas Metodologia aplicadas ao Ensino de Zoologia, com foco nos Peixes Ornamentais, em uma Escola em Frei Martinho - PB, desenvolvido com alunos do 1, 2 e 3 ano do ensino médio, foram aplicadas metodologias que são consideradas inovadoras, visto que muitas escolas e professores ainda se utilizam de práticas consideradas antigas e pouco eficaz na construção do conhecimento de seus alunos nos dias atuais, em que a tecnologia e as mídias sociais atraem mais atenção dos jovens e  os desconectam do real aprendizado.
Diante disso, tanto escolas como professores se vêem com a tarefa de inovar suas metodologias a fim de, trazer seu alunado para dentro de sua aula e prática didática, de maneira que desenvolvam suas habilidades e construam seus conhecimentos. Uma das alternativas é usar o avanço tecnológico em favor da prática educativa, chamando a atenção do aluno, diversificando suas aulas, tornando-as prazerosa, tanto para o aluno como para você professor em proporcionar uma boa aula.


Dessa forma, e como o objetivo do projeto era perceber qual a percepção dos alunos da E. E. E. M. Prefeito Aguitônio Dantas sobre essas Novas Metodologias aplicadas ao ensino de zoologia, com foco nos peixes ornamentais, questionários foram aplicadas no início e após a realização de algumas atividades. Os aluno também tiveram aulas expositivas que tratavam de assuntos ligados a classificação, diversidade de peixes ornamentais, a prática da aquariofilia e o uso da internet e das mídias, a exemplo do blog, no ensino de zoologia.
Logo após, os alunos do 1 ano do ensino médio foi aplicado um filme "Procurando Nemo" ,no qual trata do problemática do ambiente aquático, vivido pelas espécies de peixes ornamentais, em especial o peixe Nemo  que é capturado. E em seguida, os alunos tiveram que montar um quebra-cabeça e responder a um coquetel, referente ao filme, e responder ao questionário final, que assim, verificava qual o aprendizado sobre essas metodologias e temática do estudo.

 


Aos alunos do 2 ano, além das aulas expositivas a metodologia aplicada teve como foco a prática da aquariofilia, onde pode ser trabalhada questões de interdisciplinaridade e educação ambiental. Com isso, os alunos tiveram que confeccionar modelos didáticos de peixes ornamentais e de um aquário.





E por fim, aos alunos do 3 ano do ensino médio, devido estarem no último ano, na educação básica, e por acreditar que a maioria são conectado as tecnologias e mídias sociais, foi sugerido a criação de um blog onde pudessem ir em buscar de informações ligadas ao ensino de zoologia, assim como expor suas dúvidas e opiniões.

Esse blog fica disponível para todas as turmas sendo usado para expor conteúdos ligados ao ensino de Biologia.
Diante do exposto acima, fica claro como o uso de novas metodologias aliadas a tecnologia e a confecção de modelos didáticos, contribuem no processo de ensino aprendizagem, atraindo a atenção  dos alunos para educação e sua formação e estimulando-os na busca do saber, construindo novos conhecimentos.


terça-feira, 14 de novembro de 2017

AQUARIOFILIA

100_0810.jpgpisicultura-em-Tanque-Rede.jpg

Enganam-se quem acredita que a pratica de criar peixes em tanques ou lagos artificiais, é algo da vida moderna. Há indícios de que os egípcios foram os primeiros seres humanos a terem a idéia de manter peixes em aquários, isso porque foram encontrados em sarcófagos e tumbas desenhos e frases dando a entender que essa prática já existia. Não se sabe se a idéia era somente para ornamentação ou para a simples alimentação, afinal de contas um tanque cheio de peixes não deixa de ser um grande estoque de alimento.

Imagem relacionada

Deve ter sido mais ou menos na mesma época, final do século XIX, que a aquariofilia começa no Brasil, não há registros precisos de quem e quando, mas há fortes indícios. Os índios brasileiros não criavam animais para abate, mas para companhia. Peixes, entretanto, eram armazenados em grandes cestos à beira dos rios, estes sim, eram mantidos para alimentação. Mas a vocação do índio brasileiro em manter animais pelo prazer de sua companhia já era notória.
HOJE......
 Devido às diversas alterações do meio ambiente, tais como, alterações dos cursos de água, poluição e pesca excessiva, expansão das fronteiras agrícolas, surgiu a necessidade de se cultivar as espécies em cativeiro, o que recebe o nome de aquicultura, e se tornou o maior responsável pelo abastecimento do comércio do aquarismo.
Apesar da pesca de peixes ornamentais ser considerada uma das atividades extrativistas mais ambientalmente sustentáveis, se comparada com a extração de madeira ou mineração, por exemplo, ela corre um sério risco de “extinção”. A alta mortalidade dos peixes desde a captura até o destino final e a competição com peixes produzidos pela aqüicultura são os principais fatores para a diminuição do comércio de peixes capturados.
Imagem relacionada  Resultado de imagem para mortandade de peixes ORNAMENTAIS NA CAPTURA
O IBAMA tem feito várias tentativas para normalizar o comércio de ornamentais, elaborando portarias, a qual regulamenta a captura e a comercialização de algumas espécies de peixes ornamentais.L ança a portaria (MMA Nº 13), de 9 de junho de 2005, com 180 espécies. Em instrução normativa publicada recentemente (número 203, de 2008), a lista foi atualizada para 254 espécies de peixes de águas continentais passíveis de captura para fins ornamentais.
A biologia compreende o estudo da vida como as interações dos organismos vivos entre si mesmo e com o ambiente em que vivem.Neste cenário, uma ferramenta que pode ser utilizada para este tipo de metodologia é a modelagem de ambientes como o aquarismo, que consiste na montagem de um aquário que simule o ambiente natural, como um rio, com diferentes espécies, tanto animais quanto vegetais. O uso desta estratégia, além de tornar o estudante um protagonista na construção do conhecimento, proporciona o desenvolvimento de habilidade e competência a partir de uma situação de ação-reflexão-ação.
O aquário como ferramenta de aprendizagem pode possibilitar aos alunos uma maior interação com o conteúdo estudado, dessa maneira a memorização de conteúdos debatidos e compreendidos pelo estudante é completamente diferente daquela que se reduz em decorar textos que posteriormente são cobrados em provas.
 Resultado de imagem para aquário na escolaResultado de imagem para aquário na escola
O aluno pode com a prática da Aquariofilia:
  • Aprender sobre temas importantes, como qualidade da água e preservação dos mananciais da região, anatomia, cadeia alimentar, espécies ameaçadas de extinção, todos assuntos ligados a vida aquática e sua importância.

  • Favorece a conscientização dos estudantes, bem como a crítica e  reflexão, fazendo-os mais atuantes em sociedade, capazes de reconhecer a necessidade de mudança em alguns hábitos, para que seja mantida a convivência em sociedade e a busca por solução para possíveis problemáticas.
  • Ciclo da água, que é constante nos rios, lagos e mares;
  • Propriedades da água, como nível de acidez, temperatura:
  • Ex: comparar água da torneira com água do rio e verificar nível de amônia e cloro;
  • Resultado de imagem para aquário  ciclo da água
  • Função de cada parte do organismos


Imagem relacionadaResultado de imagem para estruturas internas de peixe
O professor de Biologia e Ciências trabalhando junto com seus colegas de outras disciplinas podem:
  • Matemática calcular o volume de água que caberia dentro do aquário quando o mesmo estivesse completamente cheio.
Resultado de imagem para matemática volume
  • Na disciplina de Química  apresentar e discutir com os alunos sobre o potencial hidrogeniônico (pH);
  • Resultado de imagem para química PH
  • Física, investigar quanto tempo que uma bomba levaria para circular a água do aquário por completo, relação de tempo de velocidade;
  • Na área da Biologia sobre a fauna e a flora que pode ser encontrada dentro de um aquário:
  • Pesquisar as espécies de plantas aquáticas mais adequadas para o ecossistema que estavam criando;
  • Fotossíntese:
  • Se a planta precisa de luz para se alimentar e dar oxigênio para os peixes, então o aquário também vai precisar de iluminação;
    • Para reproduzir o fundo de um rio, com pedras, plantas e o cascalho de água doce.
    Imagem relacionadaImagem relacionada
Assim todos contribuiriam no desenvolvimento de uma consciência de preservação ambiental e das espécies de peixes, além da formação crítico/cidadã de seus alunos.






DIVERSIDADE DE ESPÉCIES, FORMAS E CORES

PEIXE BETTA (Betta splendes)
Família: Osphronemidae
                                                                     Origem: Ásia (Tailândia, Malásia e Vietnã).
        Nome popular: peixe de briga siamês                        
Comprimento máximo: 10 cm.
Reprodução: ovíparo,
faz ninho de bolhas e cuida dos filhotes.
Comportamento: pacífico com outros peixes, porém
agressivo entre os machos da mesma espécie


PEIXE KINGUIO (Carassius auratus)
Família: Cyprinidae
Origem: China.
Comprimento máximo: 30 cm.
Reprodução: ovíparo.
Comportamento: pacífico


PEIXE ACARÁ - DISCO (Symphysodon Aequifasciatus)
Família: Ciclidae
Origem: Bacia Amazônica.
Comprimento máximo: 15 cm.
Reprodução: ovíparo,
desova em folhas e pedras.
Comportamento: pacífico e tímido.
Vive em grupo

PEIXE YELLOW TANG ( Zebrassoma flavescens )
Família: Acanthuridae
Origem: Oceano Índico - Pacífico
Comprimento: 22 cm
Reprodução:
Comportamento: Pacífico

PERCULA CLOWNFISH
Família: Pomacentridae
                                                                                                                      Origem: Oceano Índico e   Pacífico
Comprimento máximo: 10 cm
Comportamento: agressivos
São Hermafroditas


PEIXE DORY (Paracanthurus hepatus
    Família: Acanthuridae                           
Origem: Indo-Pacífico
Comprimento: 30 cm
Reprodução: Ovipara




Aos alunos foram expostos os motivos de estar nas aulas de Biologia, assim como,  tema e objetivos do meu projeto e esclarecidos de que precisaria da ajuda de todos eles. Após terem respondido a um questionário, que verificava as concepções prévias acerca do tema em estudo. Apartir daí, foram elaboradas e apresentadas aulas expositivas em que pude demonstrar desde a classificação dos peixes, a diversidade de espécies de peixes ornamentais mais conhecidas, o que para maioria ainda não era e a prática da aquariofilia, que existe em várias escolas, com o intuito de conscientizar sobre a preservação dessas espécies e do Meio ambiente em geral. Foram distribuídas imagens dessas espécies para que observassem melhor.


PEIXES ORNAMENTAIS
Ou peixe de aquário, é a designação dada em aquariofilia às espécies de peixes que são selecionadas pela exuberância das suas cores e formas diferenciadas e pela facilidade de serem criados e de manutenção em cativeiro.

O Brasil tem uma importante posição mundial na exportação de peixes ornamentais, passou da 15a    posição, no período de 1995 a 1997, para 10a    posição no ano de 2000, sendo maior a participação de peixes de águas continentais.

De acordo com pesquisa realizada por Souza e Mendonça (2009), a região amazônica é bastante explorada. Indicadores demonstram que a atividade de pesca com função de abastecimento do mercado de aquarismo teve seu início na década de 1950, com a descoberta da espécie Paracheirodon axelrodi.



 Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Characidae
Nomes Comuns: Neon Cardinal
As áreas de maior densidade de peixes ornamentais marinhos estão nos recifes costeiros e submersos, navios naufragados e manguezais localizados principalmente na região Nordeste do Brasil (IUCN, 2000)

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Primeiro Texto

A realidade da educação brasileira, com superlotação nas salas de aula, desvalorização do profissional, e defasada estrutura física, metodológica e didática nas escolas instiga o docente a (se) questionar: “como” fazer e “com que” fazer educação, adequando-se à proposta projetada pelos parâmetros curriculares e pelo mercado de trabalho? Afinal, as escolas – especialmente da rede pública – constituem-se de alunos marcantemente heterogêneos cultural e socialmente, o que requer do professor de Ciências o uso equilibrado de conceitos, de técnicas (competências) adequadas à comunidade; e dos seus instintos de educador (habilidades). (FOLLESDAL, 2000, apud HOLMESLAND, 2003).
Diante dessa realidade, o professor ver a necessidade de ultrapassar todos esses obstáculos em nome de uma boa educação, papel que lhe é empregado, e isso requer desse profissional um malabarismo para que se faça bom uso de conceitos, adequados a diversas realidades que se encontra numa escola, assim como de metodologias que atraiam a atenção dos alunos e consequentemente promovam a aprendizagem desses conceitos.
As pesquisas no campo da Zoologia nos remetem a pensar em como ela é posta nas escolas e em especial nas escolas públicas frente ao ensino de Ciências. Os alunos do ensino Fundamental da rede pública na maioria das vezes se deparam com metodologias que nem sempre promovem a efetiva construção do conhecimento. Tampouco lhes são oferecidos mecanismos de compensação por defasagens sociais, que vão desde problemas de natureza familiar ao limitado acesso a livros, sites e outras fontes de conhecimento. Cabe ao educador em Ciências superar tais obstáculos, construindo possibilidades de mudança, ao estimular atividades que priorizem questões de Ciências, e em foco a Zoologia. (Costa, 2014).