segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Primeiro Texto

A realidade da educação brasileira, com superlotação nas salas de aula, desvalorização do profissional, e defasada estrutura física, metodológica e didática nas escolas instiga o docente a (se) questionar: “como” fazer e “com que” fazer educação, adequando-se à proposta projetada pelos parâmetros curriculares e pelo mercado de trabalho? Afinal, as escolas – especialmente da rede pública – constituem-se de alunos marcantemente heterogêneos cultural e socialmente, o que requer do professor de Ciências o uso equilibrado de conceitos, de técnicas (competências) adequadas à comunidade; e dos seus instintos de educador (habilidades). (FOLLESDAL, 2000, apud HOLMESLAND, 2003).
Diante dessa realidade, o professor ver a necessidade de ultrapassar todos esses obstáculos em nome de uma boa educação, papel que lhe é empregado, e isso requer desse profissional um malabarismo para que se faça bom uso de conceitos, adequados a diversas realidades que se encontra numa escola, assim como de metodologias que atraiam a atenção dos alunos e consequentemente promovam a aprendizagem desses conceitos.
As pesquisas no campo da Zoologia nos remetem a pensar em como ela é posta nas escolas e em especial nas escolas públicas frente ao ensino de Ciências. Os alunos do ensino Fundamental da rede pública na maioria das vezes se deparam com metodologias que nem sempre promovem a efetiva construção do conhecimento. Tampouco lhes são oferecidos mecanismos de compensação por defasagens sociais, que vão desde problemas de natureza familiar ao limitado acesso a livros, sites e outras fontes de conhecimento. Cabe ao educador em Ciências superar tais obstáculos, construindo possibilidades de mudança, ao estimular atividades que priorizem questões de Ciências, e em foco a Zoologia. (Costa, 2014).



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